sexta-feira, 20 de novembro de 2009

SEPEX - Qual o gosto do mundo?

Nossa turminha do barulho, deu um show na SEPEX (semana de pesquisa e extenção da UFSC). Ganhou o primeiro lugar, como estande mais interativo.
A turminha atraiu o público pelo cheirinho das pizzas maravilhosas e ganhou o respeito do público pelo carisma das explicações e conhecimento dos assuntos pesquisados.
Apresentamos os trabalhos do livro de receitas ( ja postado).
Não podemos deixar de agradecer a participação fundamental das família das crianças que disponibilizaram-se a realizar as receitas culinárias escolhidas pelos alunos, nos acolheram aos finais de semana com todo carinho para elaboração das receitas e ajudaram a organizar o estande da feira. Obrigada a todos que contribuiram direta ou indiretamente para que nosso trabalho tivesse todo esse sucesso.
Parabéns a todos os alunos pelo esforço e comprometimento!


Professora Aline

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Receita Japonesa: Yakimechi


Os japoneses estabeleceram-se em Santa Catarina a partir da década de 1950. Tirando Florianópolis, onde o que atraiu inicialmente foi a pesca (na praia da Armação), nas outras regiões os imigrantes dedicaram-se ao cultivo da agricultura, como produção de alho em Curitibanos, alho e peras em Caçador, e de tomates, maçãs e, mais recentemente, de kiwi, na área de Lages. São Joaquim, é famosa pelas maçãs (variedades fuji e gala).
Frei Rogério tem uma forte equipe de kendô, de onde saíram alguns campeões. Lá também se fixaram alguns sobreviventes da bomba atômica de Nagasaki, e existe um Parque da Paz, com um sino que eles tocam pedindo o fim das armas nucleares.
Embora os imigrantes japoneses tenham se fixado em Santa Catarina há aproximadamente 50 anos, na verdade japoneses passaram por ali bem antes, em 1803. Nessa época, quatro pescadores japoneses, que haviam sido resgatados anos antes por russos após um naufrágio, estavam a bordo de um navio militar russo que fazia uma expedição de circunavegação do globo. O tal navio parou na ilha de Santa Catarina (onde fica Florianópolis) para reparos, e os japoneses, então, exploraram a região. Chegaram ao Japão em 1805.
(baseado no texto da internet http://www.nipocatarinense.org.br/nipocatarinense)

A Influência da Cultura Japonesa em Santa Catarina


Os japoneses estabeleceram-se em Santa Catarina a partir da década de 1950. Tirando Florianópolis, onde o que atraiu inicialmente foi a pesca (na praia da Armação), nas outras regiões os imigrantes dedicaram-se ao cultivo da agricultura, como produção de alho em Curitibanos, alho e peras em Caçador, e de tomates, maçãs e, mais recentemente, de kiwi, na área de Lages. São Joaquim, é famosa pelas maçãs (variedades fuji e gala).
Frei Rogério tem uma forte equipe de kendô, de onde saíram alguns campeões. Lá também se fixaram alguns sobreviventes da bomba atômica de Nagasaki, e existe um Parque da Paz, com um sino que eles tocam pedindo o fim das armas nucleares.
Embora os imigrantes japoneses tenham se fixado em Santa Catarina há aproximadamente 50 anos, na verdade japoneses passaram por ali bem antes, em 1803. Nessa época, quatro pescadores japoneses, que haviam sido resgatados anos antes por russos após um naufrágio, estavam a bordo de um navio militar russo que fazia uma expedição de circunavegação do globo. O tal navio parou na ilha de Santa Catarina (onde fica Florianópolis) para reparos, e os japoneses, então, exploraram a região. Chegaram ao Japão em 1805.

Texto elaborado pelos alunos: Luan, Pietro, Thiago, Mariana e Myriene

Receita Italiana: Espaguete à Bolonhesa


Ingredientes:



1 Cebola
2 Latas de molho de tomate pronto
2 Cubos de Caldo de Bacon
2 tomates picados
500g de Macarrão
500g de Carne Moída





Modo de Preparo:



Pique a cebola, refogue por alguns minutos em uma panela com óleo quente até dourar a cebola, mexendo para não queimar;
Misture a carne moída, deixe cozinhar por alguns minutos, vá mexendo aos poucos para misturar a carne cozida com a carne crua;
Adicione o caldo de bacon e o molho, mexa bem, deixe cozinhar até o macarrão ficar pronto;
Prepare o macarrão, misture o molho ao macarrão e sirva;
Acompanhamento Sugerido: Queijo Ralado

A Influência da Cultura Italiana em Santa Catarina


Os italianos começaram a chegar no Brasil no final do século XIX, atraídos pela possibilidade de ocupar o mercado de trabalho aberto com a abolição da escravatura e fugir do desemprego causado na Itália pela Revolução Industrial.
Um grande número de italianos que vieram para Santa Catarina era originário de uma região do norte da Itália conhecida com “o Trentino”, que tem seu ponto central na cidade de Trento. No ano de 1836, os italianos deram inicio a segunda colônia de imigrantes estrangeiros que se instalou em Santa Catarina (A primeira colônia foi de origem alemã). Situadas a margens do Rio Tijuca, a primeira colônia italiana enfrenta muitas dificuldades e teve vida breve. Tinha o expressivo nome de colônia Nova Itália (atual São João Batista). Mais outros núcleos coloniais ainda foram fundados em terras catarinenses, sendo a maioria formada por imigrantes do norte da Itália. Os imigrantes italianos se dirigiram inicialmente a duas áreas de colonização: Brusque e Blumenau. Partiram em grupos, para regiões do interior visando fundar novas colônias. Desembarcando nos portos de Itajaí ou de Desterro, em grande número de imigrantes italianos tomavam rumo da colônia de Brusque. Nessa região, estavam destinadas aos imigrantes áreas de terras que iriam dar origem as novas colônias. Porto Franco (atualmente Botuverá) e Nova Trento. Desembarcando em Itajaí-Açu atingiam a colônia de Blumenau. As mulheres e crianças aguardavam em Blumenau, nos barcos destinados aos imigrantes, enquanto os homens partiam para o interior – buscavam os lotes que lhe estavam destinados. O agricultor italiano difundiu em Santa Catarina, as culturas agrícolas com as quais já estavam familiarizados: a uva, o arroz, o milho, o fumo. O vinho logo começou a ser produzido, pois era um produto muito apreciado pelos italianos; depois se buscou a sua industrialização. Atualmente, vivem em Santa Catarina três milhões de italianos e descendentes, representando cerca da metade da população catarinense. Conclui-se assim que os imigrantes italianos foram pessoas que contribuíram muito para o desenvolvimento do nosso estado, deixando rastro de suas culturas não só para os descendentes, mas para toda a população de Santa Catarina e dos demais estados colonizados por italianos.

Texto elaborado pelos alunos: Carlos, Victória, Claudia e Aluá

Receita Indígena: Bolo de Fubá


Ingredientes:

4 ovos
2 xícaras de chá de açúcar
2 xícaras de chá de trigo
1 xícara de chá de fubá
3 colheres de sopa de margarina
1 xícara de chá de leite
4 colheres de chá de fermento

Modo de Preparo:

Bater as claras em neve, acrescentar o açúcar, continuar batendo;
Acrescente aos poucos as gemas, a margarina, o leite, a farinha de trigo, o fubá e continue batendo;
Coloque por último o fermento, bata por mais 1 minuto;
Coloque a massa numa forma untada e deixe assar em forno médio pré aquecido por aproximadamente 30 minutos

A Influência da Cultura Indígena em Santa Catarina


Há cinco séculos, os portugueses chegaram ao litoral brasileiro, dando início a um processo de migração que se estenderia até o início do século XX, e paulatinamente foram estabelecendo-se nas terras que eram ocupadas pelos povos indígenas. O processo de colonização levou à extinção de muitas sociedades indígenas que viviam no território dominado, seja pela ação das armas, seja em decorrência do contágio por doenças trazidas dos países distantes, ou, ainda, pela aplicação de políticas visando à "assimilação" dos índios à nova sociedade implantada, com forte influência européia. Embora não se saiba exatamente quantas sociedades indígenas existiam no Brasil na época da chegada dos europeus, há estimativas sobre o número de habitantes nativos naquele tempo, que variam de 1 a 10 milhões de indivíduos. Hoje, somente os Fulniô (de Pernambuco), os Maxakali (de Minas Gerais) e os Xokleng (de Santa Catarina) conservam suas línguas.
Em Santa Catarina os grupos indígenas encontrados são os Xokleng, Kaingang e Grarani. A cultura indígena deixou muitas marcas na cultura catarinense como, a alimentação, a língua, as danças, os costumes entre outros.
(Baseado em texto de José Pinheiro Machado de Assis Brasil)


Texto elaborado pelos alunos: Ana Paula, Myriene, Daniele, Vinicius

Receita Francesa: Petit Gateau


Ingredientes:


200 g de chocolate meio amargo
2 colheres de manteiga sem sal
1/4 de xícara de chá de açúcar
2 colheres de sopa rasas de farinha de trigo
2 ovos inteiros (tirar a pele da gema)
2 gemas




Modo de Preparo:


Derreta a manteiga e o chocolate em banho-maria;
Bater os ovos e as gemas com açúcar na batedeira até ficar bem claro;
Junte o chocolate derretido e a farinha de trigo, misturando com uma espatula;
Depois, unte as forminhas de empadinha, passe trigo e coloque a massa;
Pré-aqueça o forno e leve para assar de 6 a 10 minutos em fogo alto até os bolinhos crescerem, mas o meio deve ficar molinho;
Deve-se desenformar quente diretamente no prato acompanhado com sorvete de creme.

A Influência da Cultura Francesa em Santa Catarina


Os primeiros imigrantes franceses chegaram ao Brasil na segunda metade do século XIX. Eles eram na maioria agricultores, que com a falta de oportunidades em sua terra natal vinham em busca de novos horizontes. No caso dos imigrantes franceses, as famílias tinham um bom padrão de vida, viviam da agricultura e da produção de vinho.
No sul do país, a vinda de frades franceses tem início no século XIX, quando o Bispo Don Claúdio José Gonçalves Ponce de Leão solicitou ao General dos Capuchinhos, em 30 de julho de 1893, a vinda de frades para atender as comunidades católicas formadas por imigrantes italianos e alemães recém chegados ao país. Foi o francês Amadeo Gustavo Gastal que, em 1878, introduziu no sul do Brasil a produção de pêssego. Utilizando equipamento importado, ele elaborou as primeiras compotas da fruta, em seu estabelecimento, chamado Bruyères. Os primeiros pomares surgiram nessa época.
O colonizador francês Benoit Jules de Mure fez a primeira tentativa de colonização em Garuva. Ele inspirou-se num projeto do filósofo francês Charles Fourier e planejava a implantação de uma comunidade baseada no socialismo utópico. As propostas revolucionárias foram postas em prática em duas léguas de terra da antiga Península do Saí, às margens da baía de São Francisco. A estrutura baseava-se em uma colônia de produção e consumo, mas o sistema não deu certo. A iniciativa de colonizar a região, contudo, originou o povoado de São João do Palmital, ligado a São Francisco do Sul. O desenvolvimento arrastou-se por décadas. A maioria dos moradores da colônia seguiu para o norte do Estado à procura de trabalho e, próximo a BR-101, formou outra comunidade, onde hoje fica a sede do município. Somente a partir de 1914, com a chegada dos portugueses Cândido da Veiga e Tolentino Salvador, a localidade progrediu com mais rapidez. A imigração francesa em Santa Catarina foi muito pequena, por isso deixou tênues traços na cultura catarinense. (Texto baseado em: http://www.imigrantesbrasil.com/2009/02/influencia-da-imigracao-francesa-no.html)

Texto elaborado pelos alunos: Matheus, Ana Luiza, Letícia e Clara

Receita Espanhola: Paella

Ingredientes:

Caldo de peixe peneirado
500 gr de camarão sem casca frescos
500 gr de mexilhões (mariscos) sem casca
500 gr de lulas cortadas em rodelas finas
1 polvo pequeno
5 camarões gigantes limpos e 5 mexilhões
com casca para decorar
1 xícara de azeite de oliva
600 gr de arroz
Pimentões vermelhos
Pimentões verdes
3 tomates sem pele e sem sementes picados
Ervilhas frescas ou congeladas
Cheiro verde picado
1 envelope de paellero com açafão (tempero carmencita)
1 xícara de vinho branco seco
2 cebolas picadas
1 pimenta dedo de moça
Alho (o equivalente a uma cabeça inteira)
Cominho
1 limão
Sal

Modo de Preparo:

Faça com antecedência o caldo de peixe. Reserve. Tempere os camarões e a lula com um pouco de cominho, sal, alho e limão. Reserve. Lave bem os mariscos com casca, cozinhe-os ao bafo e reserve.
Aqueça a metade do azeite numa frigideira e doure os camarões. Passe para um tacho próprio para paella (após cada preparo acondicione junto dos camarões no tacho). No mesmo azeite doure, separadamente, as lulas, o polvo, os mexilhões, os pimentões e as cebolas.
Acrescente ao tacho, onde estão os ingredientes acima, o tomate, o cheiro verde, o açafrão (tempero paellero), a pimenta e acerte o sal, regue com vinho branco e deixe cozinhar em fogo baixo por cinco minutos.
No resto do azeite doure o alho e junte o arroz, mexa até que frite bem. Junte aos ingredientes do tacho e coloque as ervilhas e o caldo de peixe até 2 cm acima dos ingredientes. Deixe em fogo baixo até o arroz ficar macio e secar. Desligue o fogo, decore com os camarões gigantes, os mexilhões previamente cozidos e algumas ervilhas. Conserve o tacho coberto por mais alguns minutos e bom apetite!


Influência da Cultura Espanhola em Santa Catarina

A pobreza e o desemprego no campo, foram os responsáveis pela imigração espanhola para o Brasil que se iniciou em 1880.
A presença espanhola em terras brasileiras acontece desde o início da colonização do Brasil. Porém, só se pode falar de uma efetiva imigração de espanhóis para o Brasil a partir do final do século XIX.
Os espanhóis tornaram-se o segundo maior grupo a trabalhar nos cafezais. Os espanhóis introduziram a criação de gado, que rapidamente tornou-se a economia predominante no Rio Grande do Sul. A revelação do litoral catarinense foi feita pelas primeiras expedições exploradoras do Brasil. Mantendo sempre o propósito de tomar posse do Brasil Meridional, o governo espanhol nomeou Juan Sanabria governador do Paraguai, com a missão de colonizar o Rio da Prata e povoar também o porto de São Francisco, em Santa Catarina.
A imigração espanhola em Santa Catarina foi muito pequena, por isso deixou tênues traços na cultura catarinense.
(baseado no texto da internet http://pt.wikipedia.org/)


Texto elaborado pelos alunos: Pedro, Vinicius, Vitor e Henrique

Receita Alemã: Recheio Alemão

Ingredientes:


1 galinha inteira e limpa por dentro
6 ovos
2 xícaras de farinha de rosca
200 gr de coração de galinha ou moela
Tempero verde, sal, alho e noz moscada à gosto


Modo de Preparo:


Triturar o coração de galinha e colocar em um recipiente. Misture ao coração de galinha triturado, 6 ovos, a farinha de rosca, o alho, o sal, o tempero verde e a noz moscada. Recheia a galinha já temperada e depois a costure para o recheio não sair. Se quiser esse recheio pode ser colocado em um saco plástico fechado e cozinhá-lo em água fervente por 30 minutos. Depois de pronto é fatiar e comer.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A Influência da Cultura Alemã em Santa Catarina


Os alemães vieram para Santa Catarina no século XIX, para dar início a uma nova colônia. O primeiro povoado alemão em Santa Catarina foi instalado em São Pedro de Alcântara, em 1829. Eles vieram de Bremen.
Apesar das dificuldades do clima, do solo e do relevo, a colônia prosperou, expandindo-se pelos vales e planaltos e dando origem a outros povoados como São Bento do Sul, Dona Francisca (atual Joinville), Blumenau, Hamônia (atual Ibirama), Brusque, Santa Tereza, Angelina, Pomerode entre outras.
Algumas cidades catarinenses foram fundadas com o nome da cidade de origem dos imigrantes como Pomerode, que recebeu o nome de Pomerânea (Alemanha). Pomerode é considerada a cidade mais alemã do Brasil.
Santa Catarina é reconhecida internacionalmente por promover as principais festas alemãs do Brasil. A mais conhecida é a Oktoberfest de Blumenau, consi- derada a maior celebração da cultura alemã fora da Alemanha, com bandinhas típicas e muito chope.
Os imigrantes alemães vieram para Santa Catarina depois da guerra no seu país e pela busca de novas oportunidades de trabalho. Entre as atividades desenvolvidas pelos alemães, destacavam-se a olaria, a agricultura e a carpintaria. Aos poucos também foram se firmando como comerciantes e industriais.



Texto elaborado pelos alunos: Emanuel, Gabriel, Helena e Daniele.

Receita Africana: Muamba de Galinha da Angola


Ingredientes:


1 galinha inteira
1 colher (sopa) de colorau
1 colher (sopa) de óleo de palma (dendê)
2 cebolas
1 vidro de leite de coco
1 pimenta malagueta
300 gr de quiabos
300 gr de arroz
2 folhas de louro
5 dentes de alho
Sal a gosto




Modo de Preparo:


Corte a galinha em pedaços e tempere com sal, pimenta e colorau. Leve à panela de pressão até dourar junto com o óleo de dendê. Acrescente as cebolas e os alhos picados e deixe refogar ligeiramente. Deixe cozinhar durante 5 minutos. Adicione então o leite de coco. Tampe a panela e deixe cozinhar durante 30 minutos. Abra a panela e adicione a berinjela e os quiabos e deixe cozinhar por mais 20 minutos. Sirva acompanhado de arroz cozido em água com sal e folhas de louro por 12 minutos.

Receita Elaborada por Beatriz, mãe da aluna Victória.

A Influência da Cultura Africana em Santa Catarina

Os africanos vieram para o Brasil a partir do século XVI, quando o Brasil ainda era colônia de Portugal. Eles foram trazidos a força para o Brasil para servirem de escravos. Eram mau tratados, dormiam em senzalas e eram vendidos e trocados pelos seus “donos”. Quando não obedeciam aos seus “donos” eram amarrados em um tronco e chicoteados, às vezes até a morte. Os escravos africanos sofreram muito nesse período, mas até hoje sofrem com o racismo e discriminação por sua cor.
No sul do país quase não houve presença escrava, pois não tinha atividades econômicas de exportação significativa como em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Os poucos africanos trazidos para Santa Catarina foram os camundás, camundongos e quiçamãs. Em Santa Catarina os negros eram usados para trabalhar nos serviços domésticos e nas armações baleeiras. Em troca de alforria, também trabalharam como linha de frente do Exército Imperial, durante conflitos como a Guerra do Paraguai e a Revolução Farroupilha.
Embora a presença africana tenha sido menos numerosa no sul do Brasil em relação ao restante do país, deixou suas influências na cultura do sul como nas religiões: candomblé e umbanda; danças e músicas: capoeira, maxixe, samba, choro, bossa nova; culinárias: vatapá, caruru, acarajé entre outros.
(baseado em texto de Rogério Monteiro)

Texto elaborado pelos alunos: Matheus, Pietro, Henrique, Myriene, Leticia e Claudia.

Receita Açoriana - Nega Maluca


Ingredientes:


3 ovos
1 e 1/2 xícara chá de açúcar
2 xícaras chá farinha de trigo
1 xícara chá de chocolate em pó
ou achocolatado
1/2 xícara chá de óleo
1 colher de sopa de fermento em pó
1 xícara chá de água quente


Cobertura:


4 colheres sopa de leite
1/2 xícara chá de chocolate em pó
1 colher sopa de manteiga
1 xícara chá de açúcar


Modo de Preparo:


Bata os ovos com o açúcar, óleo, achocolatado e farinha, depois adicione a água quente e por último o fermento em pó.
Asse em forno com temperatura média por 40 minutos, desenforme quente.


Cobertura:


Coloque todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo até que levante fervura, despeje ainda quente em cima do bolo.

Receita elaborada por Rosinete, mãe da aluna Júlia

A Influência da Cultura Açoriana em Santa Catarina


Os primeiros açorianos vieram para Santa Catarina na metade do século XVIII. Os açorianos vieram para consolidar as fronteiras do sul do Brasil e ao mesmo tempo solucionar os problemas econômicos e demográficos do Arquipélago dos Açores.
O rei de Portugal na época D. João V, ofereceu ás pessoas que moravam nas Ilhas dos Açores várias vantagens para que viessem morar aqui no sul do Brasil. Eles receberiam transporte até as terras brasileiras, terras para plantarem, instrumentos de plantio, sementes e farinha para o sustento.
Dos imigrantes que chegaram, uma parte se fixou nas freguesias de Nossa Senhora do Rosário, da Enseada de Brito e de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa. Essas pessoas vieram das seguintes Ilhas dos Açores, São Jorge, Terceira, Graciosa, Pico, São Miguel, Santa Maria e Faial.
O povoamento das regiões litorâneas do sul do Brasil, deve-se principalmente aos açorianos que quando aqui chegaram desenvolveram atividades como a pesca, o plantio de farinha de mandioca, café e algodão.
Ainda hoje podemos perceber em Santa Catarina os sinais da presença açoriana principalmente na arquitetura, usos, costumes e tradições, como as Festas do Divino Espírito Santo entre outras.
Atualmente vivem no Brasil mais de um milhão e duzentos mil portugueses, grande parte constituída por açorianos e seus descendentes.
(Baseado no texto de José Pinheiro Machado de Assis Brasil)

Pesquisa realizada pelos alunos: Ana Paula, Cézar, Júlia, Lucas. Apoio: Marcos

Livro de Receitas - Qual o gosto do mundo?

As receitas que estão postadas neste blog, compõem o livro de receitas que foi produzido pelas crianças da quarta série A do Colégio de Aplicação da UFSC.
O intuito deste trabalho foi levar os alunos a construirem conhecimentos significativos para suas vidas, levando-os a conhecer e analisar o passado, refletir o presente e pensar o futuro do local onde vivem, bem como possibilitar a leitura de diferenes olhares, sobre as culturas que ajudaram a construir o espaço catarinense como conhecemos hoje.
Os objetivos deste trabalho foram: possibilitar aos educandos, o estudo sobre a história e o espaço catarinense, bem como o conhecimento das influências culturais deixadas por algumas etnias, que compõe o estado de Santa Catarina; Refletir e comparar as formas de apropriação do conhecimento pelos seres humanos, desde a forma oral até a virtual.
O trabalho foi iniciado por meio de uma entrevista dos alunos com seus familiares sobre as suas descendências. A partir do material coletado, foram escolhidos oito etnias para estudar. A turma foi dividida em oito grupos de trabalhos das seguintes etnias: açoriana, africana, alemã, espanhola, francesa, indígena, italiana e japonesa.
Foi proposto aos alunos que fizessem uma pesquisa da origem, localização e história de cada uma dessas etnias. Em seguida foi feito um estudo de como, quando e por que esses grupos étnicos vieram ou apareceram no estado de Santa Catarina.
Depois do levantamento de dados, fizemos uma análise dos trabalhos e chegamos a conclusão que a culinária foi um dos traços cultural mais marcantes deixados por esses grupos étnicos na cultura catarinense. A partir disso os alunos fizeram uma pesquisa com suas famílias de receitas culinárias típicas de cada gupo étnico escolhido que foi desenvolvida por um membro da família ou amigo para os alunos.
Nas próximas postagens estarão descritos a pesquisa realizada pelas crianças, bem como as receitas culinárias realizadas e as respectivas filmagens.


Professora Aline Rocha

Quanto tempo por dia você fica no computador?